segunda-feira, 31 de maio de 2010

Boa sorte, galinho!

Acabo de receber com muito entusiasmo a contratação do Sr. Arthur Nunes Coimbra, popularmente conhecido como Zico, como o mais novo Diretor Executivo de Futebol do Flamengo.

Espero que este senhor consiga obter dentro do escritório o mesmo sucesso que teve dentro das quatro linhas representando o Flamengo como jogador espetacular que foi.

É difícil de acreditar, se não estivesse no Brasil, como uma agremiação esportiva da grandeza do Flamengo, com uma torcida incomparável neste mundo de meu Deus, não consiga se organizar administrativamente e financeiramente para assumir a posição de maior time do mundo.

Tenho a certeza que das duas uma: ou Zico enquadra o Flamengo ou Flamengo “desenquadra” Zico. Como torcedor e homem honesto que procuro ser, rogo aos Deuses que a primeira assertiva seja a vencedora e que, de uma vez por todas, o Flamengo consiga fazer frente à grande torcida que tem!

Pago pra ver!

domingo, 16 de maio de 2010

Complexo de vira-lata ou inveja recôndita!

Segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa:

Roceiro:


adj. Bras. Diz-se do animal que penetra nas roças e as devasta. / &151; S.m. Indivíduo que roça. / Bras. Homem que planta roçados; pequeno lavrador. / Bras. Indivíduo que mora na roça ou tem seus hábitos; caipira, matuto.

Tabareu:

s.m. Soldado sem traquejo, confuso. / Fig. O que sabe pouco de seu ofício. / Bras. Caipira, matuto.

Matuto:

adj. e s.m. Que ou quem vive no mato; habitante do campo; sertanejo. / Relativo ao campo; do mato. / Bras. (N) Acanhado, tímido; cismático. / &151; S.m. Bras. Roceiro, caipira. / Indivíduo ignorante e ingênuo.


Neste último sábado, cai na asneira de assistir "in loco" o jogo do todo poderoso Flamengo com o dito "vitorinha". Afinal seria uma boa oportunidade de ver o hexa campeão brasileiro gastando pouco, já que da última vez que vi a máquina de ganhar títulos foi no Rio de Janeiro e tive que gastar uma bolada para saciar o meu prazer.

Primeiro que o tempo estava literalmente "péssimo", e, mesmo com algum resquício de gripe, encarei uma chuva torrencial no pequeno e "instruturável" (neologismo mesmo) lixão...ops! Barradão! O jogo foi uma lástima, estava parecendo tudo menos um jogo de futebol. O resultado não poderia ser outro: empate! Meus comentários sobre o jogo propriamente dito acabam por aqui.

O que me achamou a atenção (mais uma vez) foi a massa azul e amarela. Isso mesmo, o Flamengo tinha acabado de estrear seu terceiro uniforme (muito feio, por sinal), em homenagem aos campeões do remo do início do século. Não obstante, mesmo em um sábado chuvoso, a torcida do Flamengo, mais uma vez, estava presente e fez uma bela festa.

Interessante mais ainda e fazendo uma análise antropológica, mesmo que de forma perfunctória, é a crítica que os torcedores do Flamengo recebem na bela capital baiana. "Vergonha do Nordeste" "Roceiros" "Tabáreus" e tantos outros aqui implubicáveis! Não sabem eles que este estado de coisas reflete apenas a pequenez do futebol baiano, sobretudo do "vitorinha" no cenário nacional, senão vejamos:

Todo mundo sabe que a paixão pelo futebol é despertada nos primeiros 10 (dez) anos de vida, e é exatamente nesta idade que o torcedor, já sabedor do que "presta e não presta" escolhe o time que irá torcer para toda a vida. Se existe um ser sábio, sincero e honesto neste mundo é a criança. Assim, ela sempre vai de encontro com aquilo que lhe interessa e, no futebol, sempre escolherá o time que está mais em evidência e aquele que é o mais vencedor. Falo isso, pois na minha tenra idade, e na já longínqua Tanquinho, só conseguia assistir pela televisão os jogos do Flamengo de Zico e companhia. Vitória para mim era sempre o resultado que o Flamengo tinha toda a vez que jogava com alguma equipe do Brasil e/ou do mundo. Assim, o Flamengo se tornou o maior ganhador de títulos caríocas, o maior ganhador de títulos nacionais (legítimos), campeão das Américas e do Mundo.

Acho que com os outros torcedores a coisa se deu também dessa forma e daí a razão de o Flamengo ter a maior torcida do Estado da Bahia, maior mesmo que os ditos grandes-pequenos genuinamente baianos. A massa popular não é burra! Ninguém gosta de comer jiló nem carne podre (exceção a alguns idiotas). A maioria gosta de comer filé e lagosta. É por isso que existe tanto torcedor do Flamengo neste estado! Se o "vitorinha" e/ou o Bahia fossem times razoáveis, não haveria tanto torcedor do Flamengo neste belo e magnífico Estado da Federação.

Assim, preclaros vitorianos, se existe roceiro nesta história toda, não no sentido do capial, que acorda cedo todo o dia para sustentar sua família, tão desamparada pelas falta de ajuda governamental, mas no sentido de bobo, ignorante, idiota; este roceiro é você, torcedor vitoriano, que se contenta com um time que nunca ganhou nada na vida (exceção feita aos pífios compeonatos baianos) e paga caro por um ingresso para ver um time medíocre, atabalhoado e que, certamente, vai lutar - mais uma vez - para fazer um papel de figurante em um campeonato que o Flamengo acabou de conquistar!

No entanto, o que doeu mesmo foi ter sido chamado de gordo por todos vocês, esta doeu na alma (risos)!

O que compensou tudo foi a imagem linda e exeberante de minha mulher, cada dia mais linda, utilizando uma camisa muito bonita, apesar de sustentar um escudo sem nenhuma expressão no cenário nacional.

Como falaria meu amigo Jesus, perdoe Pai! Eles são vira-latas!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O barato que sai caro!

Sempre achei que o mais caro sempre foi e sempre será o melhor. E, no meu caso, esta máxima (verdadeira ou não) se aplica direitinho. Assim, toda a vez que procuro economizar em uma coisa, me dou literalmente mal. Não sou rico, mas parece que as coisas ditas baratas não gostam da minha pessoa. Contrariando este meu pensamento, adquiri uma centrífuga (daquelas que você põe a fruta inteirinha e ela sai já prontinha para ser bebida) da marca Mondial (rima com dei-me mal) por ser a mais barata da loja. Não conhecia o produto direito e não queria gastar muita grana numa coisa que não sabia nem mesmo como ligava. Analogicamente falando, seria como se um adolescente virgem entrasse em um bordel e escolhesse a cortesã mais barata, já que ele não sabia o que iria comer (ops!).

Pois bem, até gostei do efeito centrífuga (os sucos são maravilhosos) e tem especialmente um que é um santo remédio para gripe e baixa imunidade (duas cenouras, quatro larajnas, uma maça e uma beterraba). No entanto, o supramencionado equipamento é um trambolho sem proporções na história mundial. Pense numa coisa difícil de ser lavada!!!! Neste momento, estou olhando para ele agora e pensando se não seria melhor eu jogar fora este negócio em vez de lavá-lo! Como tenho pena do meu bolso (ops!) vou esperar que a minha noiva tenha pena de mim e o lave.

Além da complicação acima mencionada, existe a agravante da qualidade da marca escolhida e da assistência técnica desta marca. Outro dia, um pedaço da dita geringonça quase me assassinou. Para voltar a funcionar, tive que me socorrer da nossa velha e boa superbond!

Depois dessa, corro de tudo que é coisa barata nesta vida (do bicho e do adjetivo).

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Casamento! Vale a pena?

Na minha vida laborativa, sempre me perguntei porque diabos tanta gente nova casava (e isso aí representava uma grande festa, gastos..etc) para depois, de certo tempo, bater às portas de um escritório de advocacia para formalizarem uma separação (mais gastos...graças a "GOD"). Seria "burrice", falta de experiência? Por causa disso tudo sempre achei o instituto do casamento e todos os seus consectários legais uma tolice e que, certamente, entraria em desuso com a evolução natural da sociedade.

Acontece que, ao conhecer Gabriela e todas as suas virtudes e eventuais defeitos, como se diz no jargão futebolístico: "virei a casaca" e entrei no rol daqueles que outrora achava idiotas. Na verdade, vi em Gab a possibilidade da concretização de um sonho (de constituir uma família) e o casamento nada mais é do que a porta de entrada deste sonho. Como sei, infelizmente pela minha posição profissional, nosso casamento pode não dar certo (como acontece com a maioria), mas, no momento, é a coisa que mais desejo para a minha vida (casar com Gab, ter filhos, netos e ser um patriarca de uma família extensa com muitos momentos de felicidade e poucos momentos de tristeza, posto serem inevitáveis!

Como tudo começou!

A criação de um "blog" (nem sei o que realmente significa isso...em português arcaico) nunca esteve em meu pensamento, até mesmo devido ao fato de achar a idéia de compartilhar: pensamentos, idéias, atitudes....uma verdadeira invasão de privacidade. Todavia, depois de ler o que minha noiva escreveu em seu blog, bateu-me uma vontade uterina de escrever algo para alguém, para o mundo, para o universo. Não tenho a noção de onde isso irá parar, mas a única coisa que sinto agora é que estou realmente gostando da idéia de compartilhar meus pensamentos, minhas idéias, minha noção de mundo com todos vocês........meus "milhares" de seguidores!